Sérgio Magno foi um daqueles achados, sabe? Coisa de destino mesmo…
Cada proposta de trabalho é uma alegria a mais na editora, pois ficamos sempre tão satisfeitos com o resultado que constantemente queremos ter uma novidade e mandar para ele.
A colaboração desse grande ilustrador foi fundamental para mudarmos concepções de capas e incrementarmos cada vez mais. Sim, o Sérgio ajudou a gente a “viajar na maionese” e ter vários trabalhos incríveis.
Um dos maiores projetos é o Alice no país das maravilhas/ Alice através do espelho (dois em um, edição especial), que foi adorável ver cada minuto de criação.
Por isso, segue o bate-papo com este pequeno gênio da inovação!
BATE- PAPO
Como você considera seu estilo de criação?
Meu estilo varia, gosto de transitar por traços e cores. Explorar o desenho, aplicar novas técnicas e aprender novas formas de me comunicar para mim é um prazer. Carrego comigo sempre um caderno de desenhos, onde registro ideias aleatórias, mas que um dia podem ser de grande importância para um trabalho.
Qual foi o maior desafio de criação que você enfrentou?
Ilustrar Gulliver, Pinóquio, Robin Hood e Alices foi o maior desafio que encontrei. Quando me ofereceram esses títulos sabia que eles já haviam sido explorados por grandes profissionais e que eu tinha uma concorrência enorme. Passado esse primeiro impacto, li a história diversas vezes e disse para mim mesmo: essa história para mim é assim. E fiz do meu jeito. Tenho muito orgulho desses trabalhos.
Você é só freela? Indica ser freela para quem quer começar na área de ilustração?
Ser freela tem o lado bom de estar diretamente em contato com as editoras e poder realizar o seu trabalho sem intermediários. O lado ruim é a falta de um salário fixo, que no início pode desestimular. Quando eu comecei, percebi que saia do trabalho, ia para casa e ficava desenhando por diversão. Fui atrás de editoras e usei esse tempo que passava desenhando para fazer a mesma coisa só que focado em um projeto.
Como foi criar para a Editora Martin Claret? Você já trabalhou em diversos títulos que ficaram ótimos…
Quando trabalho com a Martin Claret tenho a percepção de que eles realmente querem a minha visão da história, de que eles querem o meu trabalho para aquele texto. Sinto liberdade para propor ideias.
Um pouco mais:
www.sergiomagno.com.br